O laudo pericial da Polícia Civil apontou que as munições usadas na arma que matou o advogado Renato Nery foram compradas pela Polícia Militar de Mato Grosso. A arma utilizada no crime foi apreendida durante uma operação, nessa quinta-feira (6), que cumpriu mandados de prisão e busca e apreensão contra cinco policiais militares e um caseiro.
Segundo a perícia, foi possível identificar que as munições foram adquiridas pelo Estado a partir do número de série dos projéteis. Além disso, foi confirmado que as balas pertenciam aos lotes que foram destinados a Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam).
De acordo com a polícia, a arma não tem registro, no entanto, a perícia constatou que a munição foi disparada por ela.
A arma foi encontrada no carro de investigados no crime, no local onde ocorreu um suposto confronto com a PM. A perícia confirmou que a arma não foi usada neste momento.
A Polícia Civil segue investigando o caso para entender como a arma foi parar no local de apreensão e qual seria a relação das pessoas envolvidas com o assassinato do advogado.
Os investigados
Quatro policiais militares e o caseiro, apontado como o executor do crime, foram presos nessa quinta-feira (6), suspeitos de envolvimento no crime. Todos aram por audiência de custódia e tiveram a prisões temporárias mantidas por 30 dias.
Os quatro policiais militares presos foram identificados como:
- Wailson Alessandro Medeiros Ramos
- Wekcerlley Benevides de Oliveira
- Leandro Cardoso
- Jorge Rodrigo Martins
O g1 tenta localizar a defesa dos policiais citados.
Um quinto policial com mandado de prisão decretada foi identificado como Heron Teixeira Pena Vieira e está foragido. A polícia tenta descobrir qual era o papel de Heron na dinâmica do crime.
Fonte : G1