Seis estudantes de robótica do Serviço Social da Indústria (Sesi), em Cuiabá, com idades entre 12 e 15 anos, desenvolveram uma ferramenta que transporta algas marinhas dos recifes de corais até a superfície.
A iniciativa criou um sistema que integra controle de pressão, temperatura e luminosidade, garantindo as condições ideais para a preservação e o estudo desses micro-organismos.
O equipamento foi produzido a partir de uma garrafa de PVC em formato cilíndrico e mantém as algas vivas, fora do ambiente natural, por até 87 horas. De acordo com a professora do grupo, Tamires Silva, as demais soluções disponíveis no mercado mantém as algas vivas por menos de 24 horas.
A equipe participa anualmente de campeonatos de ciência e tecnologia, onde os estudantes são desafiados a criar robôs e desenvolver soluções para problemas reais. Neste ano, o tema da competição era voltado aos desafios enfrentados por profissionais que estudam os oceanos. E foi aí que nasceu a ideia do projeto.
Com esse projeto, a equipe conquistou o 2º lugar em uma competição nacional, realizada em Brasília, e agora se prepara para uma disputa internacional, na África do Sul, que será em maio deste ano.
