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    Correios em Crise: o carteiro toca a campainha, mas quem responde pela conta?

    O que mais falta acontecer com os Correios?

    A estatal que deveria ser sinônimo de confiabilidade e serviço público de qualidade se tornou, mais uma vez, protagonista de um enredo que mistura má gestão, rombo bilionário, funcionários penalizados e uma população pagadora de impostos reduzida à plateia de um teatro de absurdos.

    Segundo dados veiculados pela grande imprensa, os Correios amargaram um prejuízo de *R$ 597 milhões em 2024*, como revelado pela própria demonstração financeira da empresa. Para “remediar”, a estatal já anunciou um pacote de cortes de R$ 1,5 bilhão, incluindo *redução salarial, adiamento de férias – como se os funcionários fossem os vilões da história. A propósito, vale lembrar que não é a primeira vez que isso acontece. O Postalis, fundo de pensão dos empregados da estatal, já protagonizou escândalos gravíssimos que, até hoje, colocam o funcionalismo em uma situação de insegurança e descrença.

    Mais recentemente, a Postal Saúde, operadora do plano de saúde dos funcionários dos Correios, também declarou risco de descontinuidade por *dificuldades financeiras severas*. Seria cômico, se não fosse trágico: em vez de cuidar de quem carrega o serviço nas costas, o governo parece empenhado em empurrar os trabalhadores para o precipício — e com aviso de recebimento.

    Os governistas, claro, tratam o tema como se fosse uma ventania ageira. Mas não é. Quando uma empresa estatal, sustentada com o suor do povo, entra em colapso sucessivo, é preciso parar tudo e fazer a pergunta incômoda: *quem são os responsáveis?* A resposta está na política, e mais especificamente na forma como o governo do PT, especialmente o atual presidente, vêm tratando as estatais: como cabides de emprego, moedas de troca política e depósitos de ineficiência crônica.

    Como dizia Sócrates, “a corrupção começa quando se troca o interesse coletivo por conveniências pessoais”. E convenhamos: se há algo que tem sido desprezado é justamente o interesse coletivo. Afinal, os prejuízos não são abstratos — eles recaem diretamente sobre a *população* que depende dos serviços postais e sobre os *trabalhadores* que, há décadas, se sacrificam para manter o sistema funcionando.

    Por isso, é importante uma investigação a fundo para responsabilizar os culpados. Queremos nomes, documentos, contratos, explicações — e principalmente *responsáveis*. Porque não se trata apenas de balanços negativos ou má gestão. Trata-se de um *desrespeito com o povo brasileiro*, com os funcionários da estatal, e com o sentido mais básico de coisa pública.

    Já ou da hora de virar a página do faz-de-conta. Os Correios não podem continuar sendo um peso morto no bolso do contribuinte. E que a verdade não seja extraviada no caminho.

    Assessoria

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