Os advogados Roberto Luís de Oliveira, Hingritty Borges Mingotti e Jéssica Maróstica foram condenados a 15 anos de prisão, ao todo, por facilitar dados a presos de alta periculosidade do estado. Conforme a decisão assinada nesse domingo (12), cada advogado teve um tempo de pena diferente, mas todos foram condenados a pagamento de multas, veja abaixo:
Advogados
- Roberto Luís de Oliveira: 5 anos e 5 meses em regime semiaberto;
- Hingritty Borges Mingotti: 5 anos e 4 meses em regime semiaberto;
- Jéssica Daiane Maróstica: 4 anos e 8 meses em regime semiaberto;
O g1 tenta localizar a defesa dos profissionais citados.
Além dos advogados, dois membros de uma organização criminosa foram condenados a 6 anos de prisão em regime fechado, cada.
De acordo com a decisão, outro advogado investigado, Tallis de Lara Evangelista, de 26 anos, foi absolvido da condenação “por não ter provas suficientes que o réu participou do crime ou tinha ligação com os fatos acusados”.
Já o policial militar Leonardo Qualio, também investigado na operação por supostamente “rear boletins de ocorrência a Roberto com o objetivo de manter os líderes da facção criminosa informados”, não teve essa acusação analisada pelo juiz. Isso porque a avaliação desse tipo de procedimento é competência de uma unidade especializada, responsável por julgar militares conforme a legislação.
Os advogados foram condenados por determinação do juiz Anderson Clayton Dias Batista, da 5° Vara Criminal de Sinop. A condenação foi resultado da Operação Gravatas, que investigava o ree de dados a chefes de organizações criminosas, deflagrada em março de 2024.
Os réus terão que respeitar medidas cautelares como:
- Uso de tornozeleira eletrônica;
- suspensão da atividade de advogar em casos na esfera criminal;
- proibição da entrada em estabelecimentos prisionais ou unidades policiais;
- Recolhimento domiciliar noturno, das 22h às 05h;
- manter números de telefone e endereços atualizados;
- Suspensão do aporte.