A precariedade na manutenção da frota de ônibus de Rondonópolis, sob a responsabilidade da Autarquia Municipal do Transporte Coletivo (AMTC), tem gerado transtornos significativos para a população. Denúncias apontam que a falta de planejamento e a escassez de peças para reparos são os principais fatores que têm levado à suspensão de diversas linhas de transporte público na cidade. Segundo relatos, diariamente, de 9 a 12 linhas deixam de operar, afetando bairros como Vila Rica, Padre Lothar, Interbairros e Atlântico.
A autarquia comandada por Priscila Paiva, não consegue resolver o problema crônico da ausência de ônibus em circulação, que é sentida por toda a cidade. “Hoje, pelo menos 40 ônibus deveriam estar nas ruas, mas ontem apenas 24 veículos estavam operando”, afirmou um denunciante que preferiu não se identificar.
A crise no transporte público de Rondonópolis afeta diretamente os usuários, que constantemente reclamam da falta de ônibus e da irregularidade das linhas
A situação se agrava com a informação de que muitos veículos estão parados nas garagens por falta de peças, como componentes do ar-condicionado, chips e relés. Além disso, os ônibus que ainda circulam enfrentam problemas de segurança, com pneus desgastados e manutenção insuficiente tanto na parte mecânica quanto elétrica.
Outro ponto crítico é a burocracia envolvida no processo de aquisição de peças. A falta de um almoxarifado bem abastecido significa que a empresa responsável precisa ar por um processo de licitação para obter novas peças, o que pode levar de 30 a 40 dias.
“Enquanto isso, os ônibus ficam parados, sem condições de operar”, lamentou o usuário.
Alguns desses ônibus estão fora de operação há mais de três meses, aguardando autorização para reparos que nunca chegam.
A população desesperada, pede uma ação imediata das autoridades para garantir que a população não continue sofrendo dessa forma diante da falta de transporte público adequado.
