Em uma operação que chocou o estado de Mato Grosso, a Operação Gomorra revelou um esquema de corrupção liderado por Edézio Correa e seus parentes, que teria desviado mais de R$ 1,8 bilhão ao longo de cinco anos. Apenas um município teria desembolsado R$ 20 milhões, segundo investigações conduzidas pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e pela Polícia Judiciária Civil (PJC).
O grupo, que inclui Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, Roger Correa da Silva, Waldemar Gil Correa Barros, Eleide Maria Correa e Jânio Correa da Silva, teria utilizado diversas empresas para executar as fraudes. Entre as empresas envolvidas estão Centro América Frotas Ltda, Saga Comércio e Serviço Tecnologia e Informática Ltda, Pantanal Gestão e Tecnologia Ltda e Pontual Comércio Serviços Terceirizações Ltda.
Segundo a representação que solicitou a prisão dos envolvidos, cerca de 100 prefeituras e Câmaras Municipais teriam feito pagamentos fraudulentos às empresas de propriedade dos parentes de Edézio. A operação detalhou uma tabela com os valores pagos por esses órgãos públicos, evidenciando a magnitude do esquema.