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    Hospital municipal vira palco de conflito entre vereador e médicos em Pedra Preta

    Pedra Preta-MT – A Câmara de vereadores, instaurou uma Comissão Processante para investigar o vereador Éder da Mecânica (PSB), acusado de constranger e ameaçar servidores do Hospital Municipal, em março deste ano.

    O caso ocorreu durante atendimento para familiares. A comissão, composta por três parlamentares, iniciou os trabalhos no dia (9/5), após a aprovação da denúncia em sessão plenária.

    De acordo com a denúncia apresentada por uma cidadã, o vereador foi ao hospital exigir atendimento imediato a seu filho, supostamente recorrendo à sua prerrogativa parlamentar para tentar furar a fila dos casos de maior urgência. Ainda segundo o documento, o clima teria se agravado durante a noite, quando Éder retornou à unidade para pedir prioridade no atendimento à sua avó, contrariando orientações da equipe de saúde envolvida no atendimento de emergências pediátricas.

    Diante da recusa dos servidores em atender as exigências, o vereador teria iniciado filmagens sem consentimento da médica, ameaçando divulgar as imagens para forçar a priorização de seus familiares. A Polícia Militar foi acionada pela equipe médica e, segundo a denúncia, não seria um episódio isolado: registros de outros comportamentos semelhantes já estariam em posse da istração.

    A denúncia pede a apuração de infração político-istrativa e, se comprovadas as acusações, a cassação do mandato do parlamentar.

    A comissão processante, presidida por Hélio de Farias, com Thiago Kulkamp como relator e Cícero Cordeiro dos Anjos como membro, tomou as primeiras providências e notificou o vereador, onde foi estabelecido um prazo para apresentar sua defesa.

    Vereador apresenta defesa e nega acusações

    O vereador Éder da Mecânica em sua defesa reafirmou que agiu no estrito cumprimento de seu dever parlamentar. Segundo ele, na data citada, foi acionado por familiares de uma idosa, acamada e há mais de 15 horas sem alimentação, por falta de ambulância para seu transporte ao hospital, onde seria feita a troca da sonda de alimentação.

    Ao procurar o hospital, diz Éder, buscou esclarecimentos sobre a demora no acolhimento da paciente e encontrou resistência por parte da médica plantonista, que se teria recusado a se identificar – segundo ele, violando princípio de transparência do serviço público. O vereador ite ter gravado imagens da conversa, afirmando que sua intenção era documentar o que considerou “atendimento deficiente”. Ele nega invasão de áreas restritas ou exigência de privilégio indevido e afirma que não obstruiu atendimentos de outros pacientes.

    Ainda, relata que, após o desentendimento e fora do hospital, foi alvo de ameaças e xingamentos por parte de um médico que foi identificado como esposo da médica plantonista. “Minha postura foi a de fiscalizador, como atribui o mandato, buscando informações e transparência. Não ameacei e nem impedi atendimento, apenas exigi respeito ao direito da paciente, que estava em situação de risco”, afirmou o parlamentar.

    A Comissão Processante agora aguarda os prazos legais do processo para posteriormente, ouvir testemunhas, analisar provas e concluir se houve ou não infração político-istrativa ível de punição.

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