Em videoconferência realizada nesta segunda-feira (21), Adalgiza Dourado, que está presa pelos atos do 8 de janeiro, relatou ao seu advogado, Luiz Felipe Cunha, que sofreu uma queda dentro da unidade prisional, ocasionando dores intensas nas costas, ombro e quadril direito.
De acordo com o advogado, a detenta de 65 anos em estado de depressão e com pensamentos suicidas.
Segundo seu relato, ao procurar auxílio dos poucos policiais penais presentes durante o feriado, foi informada de que não havia nenhum profissional de saúde de plantão. Ou seja, caso a queda tivesse resultado em uma lesão mais grave – como fratura, hemorragia ou trauma interno – não haveria qualquer tipo de socorro disponível.
Vale destacar que quedas são uma das principais causa de morte entre idosos no Brasil, especialmente pessoas acima dos 65 anos. Embora não seja a causa de óbito mais comum, trata-se de um problema de saúde pública relevante, pois representa uma grande porcentagem dos acidentes que levam idosos ao hospital e pode gerar consequências sérias e, muitas vezes, irreversíveis.
Durante o mesmo contato, Adalgiza afirmou não ter mais forças para viver, dizendo não ar tanto sofrimento e lamentando ter ado a Páscoa sem qualquer contato físico ou carinho de seus familiares.
– Apesar de nossos constantes esforços para oferecer apoio e palavras de conforto, enfrentamos a inércia de um sistema que, enquanto afirma que está tudo sob controle, sequer garante a presença mínima de um médico e um enfermeiro em regime de plantão durante um feriado prolongado – declarou o advogado.
– Esse é o retrato cruel da negligência estatal com pessoas sob sua custódia – finalizou.
Em participação no Pleno Time da última quarta-feira (16), o advogado Luiz Felipe compartilhou um pouco sobre o caso de Adalgiza.
– Essa omissão revela o completo descaso com a integridade física e psíquica dos internos do Presídio Feminino do Distrito Federal – conhecido como Colmeia – disse o advogado Luiz Felipe ao Pleno.News.
Vale destacar que quedas são uma das principais causa de morte entre idosos no Brasil, especialmente pessoas acima dos 65 anos. Embora não seja a causa de óbito mais comum, trata-se de um problema de saúde pública relevante, pois representa uma grande porcentagem dos acidentes que levam idosos ao hospital e pode gerar consequências sérias e, muitas vezes, irreversíveis.
Durante o mesmo contato, Adalgiza afirmou não ter mais forças para viver, dizendo não ar tanto sofrimento e lamentando ter ado a Páscoa sem qualquer contato físico ou carinho de seus familiares.
– Apesar de nossos constantes esforços para oferecer apoio e palavras de conforto, enfrentamos a inércia de um sistema que, enquanto afirma que está tudo sob controle, sequer garante a presença mínima de um médico e um enfermeiro em regime de plantão durante um feriado prolongado – declarou o advogado.
– Esse é o retrato cruel da negligência estatal com pessoas sob sua custódia – finalizou.
Em participação no Pleno Time da última quarta-feira (16), o advogado Luiz Felipe compartilhou um pouco sobre o caso de Adalgiza.