Uma anta albina foi vista andando em meio à plantação de uma fazenda, em Diamantino, a 209 km de Cuiabá. O registro foi feito pelo José Ronaldo Barbosa Pinheiro, na última semana, enquanto trabalhava (assista acima).
Segundo o biólogo Luiz Eduardo Saragiotto, presenciar uma anta albina é raro, tanto que essa é a primeira vez que ele assiste a um registro.
“É um privilégio poder acompanhar um exemplar adulto [da anta albina] na natureza”, afirmou.
Em fevereiro, o fazendeiro Walter Becker Júnior também flagrou a espécie correndo por uma área de plantação de soja, em Nova Mutum, a 269 km de Cuiabá. Ao g1, a bióloga Ravena Mendonça afirmou que no Brasil, houve registro apenas de dois machos albinos, em região de Mata Atlântica.
Albinismo
O albinismo é uma anomalia genética que, geralmente, ocorre pela falta de melanina, proteína que é responsável por dar cor à pele e pelos. Existem relatos dessa ocorrência em outros mamíferos como macacos, morcegos, cervos, roedores e marsupiais.
De acordo com Saragiotto, a chance das espécies albinas se tornarem presas é grande, pois elas, raramente, conseguem se camuflar na natureza.
“O animal albino é destacado, ele não se camufla, então a chance de predação é muito grande”, analisou.