O papa Francisco modificou alguns ritos fúnebres papais a fim de simplificá-los. Entre as novidades introduzidas está a confirmação da morte do papa não no quarto do falecido, mas na capela. Francisco também quer que sejam utilizados títulos mais simples como papa, bispo de Roma e pastor, eliminando, por exemplo, “romano pontífice”.
– O papa Francisco pediu, como ele mesmo declarou em diversas ocasiões, para simplificar e adaptar alguns ritos de forma que a celebração das exéquias do bispo de Roma expressasse melhor a fé da Igreja em Cristo Ressuscitado. O rito renovado, ademais, deveria enfatizar ainda mais que o funeral do romano pontífice é o de um pastor e discípulo de Cristo e não de uma pessoa poderosa deste mundo – explicou o mestre das Celebrações Litúrgicas dos Pontífices do Vaticano, arcebispo Diego Ravelli.
Outras mudanças são a retirada da obrigação de que os papas sejam enterrados sob três caixões tradicionais de chipre, chumbo e carvalho. O corpo será sepultado em único caixão de madeira com interior em zinco, antes de ser transferido diretamente para a basílica.
Anteriormente, o corpo do papa era transferido para a capela do Palácio Apostólico, uma vez que o pontífice ali residia, mas Francisco mora na residência da Casa Santa Marta, portanto, essa etapa foi eliminada.
O regulamento tornado público foi aprovado em 29 de abril deste ano com os novos desejos do papa Francisco de “simplificar e adaptar alguns ritos para que a celebração do funeral do bispo de Roma expresse a melhor fé da Igreja de Cristo Ressuscitado”.
– O rito renovado destaca que o funeral do romano pontífice é um pastor e discípulo de Cristo e não uma pessoa poderosa neste mundo – explica a nova revisão.