A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) concluiu, nessa quarta-feira (28), que o tiro disparado pelo médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, contra a adolescente Kethlyn Vitória de Souza, de 15 anos, foi voluntário, com o gatilho da arma acionado. Na semana ada, a perícia errou o termo e divulgou que o disparo foi acidental (entenda abaixo).
O autor do disparo era namorado da vítima e está preso desde o início do mês, em Guarantã do Norte, a 721 km de Cuiabá, onde o crime ocorreu.
Segundo a perícia, a classificação de “tiro acidental”, como havia sido concluído pelo períto e divulgado em entrevista à TV Centro América, só é usada quando o disparo acontece sem o acionamento do gatilho, o que não aconteceu neste caso, já que não foram encontradas falhas na arma.
No começo do mês, o médico participou da simulação do crime e foi indiciado por feminicídio e outros cinco crimes, pois assumiu o risco ao “brincar” com a arma dentro do veículo, sem nenhuma segurança à vítima, de acordo com a Polícia Civil.