A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 13, a quinta fase da Operação Sisamnes, que investiga a venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo a corporação, esta fase tem “o objetivo de aprofundar a investigação em relação aos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e iva, mercado de câmbio clandestino, evasão de divisas e organização criminosa”.
A PF informou em nota que as investigações “identificaram uma rede financeira-empresarial de lavagem de dinheiro, criada para dissimular a origem ilícita das supostas ‘propinas’ lançadas para a compra de decisões judiciais proferidas no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, de modo a romper a vinculação direta entre o agente corruptor e o servidor público corrompido”.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, 13, a quinta fase da Operação Sisamnes, que investiga a venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Segundo a corporação, esta fase tem “o objetivo de aprofundar a investigação em relação aos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e iva, mercado de câmbio clandestino, evasão de divisas e organização criminosa”.
A PF informou em nota que as investigações “identificaram uma rede financeira-empresarial de lavagem de dinheiro, criada para dissimular a origem ilícita das supostas ‘propinas’ lançadas para a compra de decisões judiciais proferidas no âmbito do Superior Tribunal de Justiça, de modo a romper a vinculação direta entre o agente corruptor e o servidor público corrompido”.
Estão sendo cumpridos nesta terça, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), 11 mandados busca e apreensão. Também foi determinado o sequestro de bens e valores de aproximadamente 20 milhões de reais e a proibição dos investigados de saírem do país, por meio da apreensão de seus aportes.
Investigação
O STJ teria sido alcançado pelo esquema de venda de sentenças por meio de conexões com os tribunais de Justiça do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A primeira fase da Operação Sisamnes foi deflagrada em 26 de novembro de 2024, para desarticular uma organização criminosa especializada em venda de sentenças judiciais.
A suspeita surgiu após a revelação da atuação de dois lobistas de sentenças, um deles assassinado em 2023.
Acusado de negociar decisões judiciais em gabinetes do STJ, o lobista Andreson de Oliveira Gonçalves é um dos investigados por lavagem de dinheiro e já foi preso.
A análise da PF sobre as suas informações financeiras aponta que ele ampliou seu patrimônio em 3.052% entre 2014 e 2015.