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    Quem são os Brasileiros que insultaram o Ministro do STF na Italia

    Os três brasileiros investigados pela Polícia Federal por insultar o ministro Alexandre de Moraes no Aeroporto Internacional Fiumicino, em Roma, são da mesma família e moram em Santa Bárbara D’Oeste, no interior de São Paulo. Andréia Munarão, Roberto Mantovani Filho e Alex Zanatta Bignotto voltavam ao Brasil de férias na Itália quando cruzaram com o ministro na sala de embarque do terminal. 

    O magistrado foi atacado pelo grupo por volta das 18h45 no horário da Itália. Primeiro, Andréia teria xingado o ministro de “bandido, comunista e comprado”.

    Os termos costumam ser usados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra integrantes da Suprema Corte. Na sequência, Roberto Mantovani Filho reforçou os xingamentos e teria agredido fisicamente com um soco o filho do ministro, que também se chama Alexandre, advogado de 27 anos. Alex Zanatta Bignotto, teria, então, se juntado aos dois agressores, disparando palavras de baixo calão.

    Andréia é esposa do empresário Roberto Montovani Filho são casados. Já Alex Bignotto é casado com a filha de Mantovani. A família mora em Santa Bárbara D’Oeste, interior de São Paulo, e controla empresas na região. Bignotto é dono de uma corretora de imóveis. Seu sogro atua com istração de bens imobiliários, consultoria empresarial e equipamentos hidráulicos.

    Em 2020, Mantovani destinou R$ 19 mil a campanhas eleitorais e ao PSD de Santa Bárbara D’Oeste. O empresário doou R$ 4 mil para a campanha eleitoral de José Antonio Ferreira, que foi candidato à prefeitura de Santa Bárbara D’Oeste pelo PSD. O “Dr. José” não foi eleito. Mantovani ainda transferiu R$ 11 mil à direção do PSD na cidade.

    No mesmo ano, o empresário contribuiu com a campanha de Josué Ricardo Lopes, do PTB, à prefeitura de Socorro, município do interior do Estado. Mantovani cedeu um imóvel para ser usado como comitê. Ricardo Lopes foi eleito. Mantovani tem preferido não comentar o episódio antes de prestar depoimento à PF para não comprometer a sua situação diante das investigações. Ao ser procurado pela imprensa, afirmou também querer evitar o que chamou de “revanchismo”. 

    Apesar de ter sido apontado como agressor do filho do ministro do STF, o empresário disse considerar que o ocorrido “não foi nada extraordinário” e que prefere aguardar o pronunciamento das autoridades sobre os possíveis crimes que possa ter cometido. “Na minha opinião não foi nada de tão extraordinário. Não gostaria de comentar nada para evitar, sabe, ódio, um revanchismo. Não gostaria disso nesse momento”, afirmou ao Estadão.

    Moraes estava acompanhado de seus familiares no aeroporto. O ministro retornava da Universidade de Siena, onde realizou uma palestra no Fórum Internacional de Direito.

    “Eu só vi o ministro. Ele estava para entrar numa sala VIP. Eu ei por ali. Houve ali uma pequena confusão de alguns brasileiros, alguns foram embora e quem pagou o pato fomos nós, mas tudo bem, a gente tem que aguardar”, completou Roberto Mantovani.

    Os três brasileiros se tornaram alvos de um inquérito da PF, mas não chegaram a ser presos. Segundo o empresário Roberto Mantovani, eles foram abordados e identificados na chegada ao aeroporto de Guarulhos (SP). (Estadão Conteúdo)

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