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    Sem clientes nas Olimpíadas 2024, taxistas de Paris pedem indenização

    Desde o início dos Jogos Olímpicos de Paris, basta conversar com um motorista de táxi ou de aplicativo nas ruas da capital sa para sentir a decepção generalizada diante da falta de clientes.

    “Prometeram 15 milhões de turistas e até agora nada. Adiei as minhas férias achando que seria um bom negócio, mas o movimento está bem baixo”, reclamou o taxista Adel. “Em alguns bairros parece até a época da pandemia de Covid”, disse o motorista.

    O taxista aponta dificuldades enfrentadas pela categoria há meses em razão das obras dos preparativos para os Jogos, que já vinham impactando o setor.

    Para completar, desde 18 de julho a introdução de perímetros de segurança e o fechamento provisório de muitos pontos de táxi nas zonas olímpicas restringiram drasticamente a atividade dos motoristas.

    Mas a principal crítica dos profissionais do setor é sobre o número de ageiros bem abaixo do esperado.

    Os turistas têm preferido usar os transportes públicos, seguindo a recomendação dos organizadores dos Jogos que, além de tentar realizar um evento ecologicamente mais responsável, queriam evitar uma sobrecarga do sistema.

    Bairros vazios e sem clientes
    Além disso, desde o início de julho, o governo vinha incitando a população a tirar férias durante o período dos jogos ou optar por trabalho remoto, a fim de evitar o uso dos transportes das cidades que acolhem as provas olímpicas.

    Resultado: com exceção dos locais próximos das provas olímpicas e das fan zones, muitos bairros de Paris estão mais vazios que de costume, em um período em que, tradicionalmente, os parisienses já costumavam deixar a cidade para as férias de verão no hemisfério norte.

    “Os expectadores que vieram para os Jogos não estão compensando o impacto das restrições de tráfego, o fechamento de locais e a dissuasão de clientes regulares”, escreveram os sindicatos de táxis em uma carta enviada ao Ministério dos Transportes na quinta-feira (1°/8).

    Diante da situação, eles pedem ao governo a criação de um “fundo de compensação financeira que cubra todo o período de privatização de locais de eventos ou espaços públicos (ou seja, de março até o final de outubro de 2024)”.

    O ministro dos Transportes, Patrice Vergriete, disse que estava levando em consideração “todas as questões levantadas pelas federações de táxi em relação a esses Jogos Olímpicos e Paralímpicos” e que estava “comprometido em estudar as solicitações feitas pelo setor”.

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