As próximas eleições do União Esporte Clube, agendadas para o dia 22 de abril, estão envoltas em polêmicas que levantam sérias questões sobre a transparência do processo eleitoral. As suspeitas começaram a circular após a divulgação da lista de associados aptos a votar, registrada no dia 4 de abril, que revela a presença de uma quantidade significativa de membros da chapa da situação, intitulada “O futuro começa agora”.
Essa chapa é liderada por Paulo Roberto Barrionuevo Junior, candidato à presidência, e Paulo Ricardo Kaha, como vice. Entre os associados que constam na lista, estão advogados, funcionários do clube e até familiares do atual presidente, Reydner Souza, o que tem gerado desconfiança sobre a lisura do processo eleitoral. A presença desses nomes levanta suspeitas de manipulação e favorecimento, principalmente considerando que a chapa rival, “Renovação União”, liderada pelo empresário Fabrício Presotto Bortolini, contestou a legitimidade da lista.
A atual gestão, que enfrenta muitas críticas da torcida, especialmente após a desistência do clube na Série D do Brasileiro e a venda do mando de campo em um jogo na Copa do Brasil, se vê agora diante de um cenário complicado. Desde sua posse em 2021, Reydner Souza conseguiu manter o clube como vice-campeão mato-grossense por três anos seguidos, mas a insatisfação em relação à sua gestão tem crescido. O clube, que neste ano já se despediu de todas as competições profissionais que disputava, parece estar ando por uma crise tanto istrativa quanto de relacionamento com seus torcedores.
As irregularidades nas inscrições e a potencial manipulação da lista de votantes podem culminar em uma batalha judicial, conforme afirmam algumas fontes. A credibilidade das eleições do União Esporte Clube está em jogo, e os associados clamam por uma resolução transparente que garanta que todos os votos sejam legítimos e que a democracia interna da instituição seja respeitada.
As chapas atualmente registradas são “O futuro começa agora” e “Renovação”, cada uma apresentando propostas distintas que prometem agitar os bastidores do clube até a data da eleição.
A tensão aumenta à medida que o dia da votação se aproxima, e muitos questionam se as práticas atuais refletem um comprometimento com a ética esportiva ou se estamos diante de um campo minado de manipulações. Somente o desenrolar dos fatos e um possível exame judicial poderão esclarecer essas dúvidas.
