Washington, D.C. – O ex-presidente e atual candidato à Casa Branca, Donald Trump, exibiu nesta semana um “tabelão” com a lista de países que serão afetados por um novo pacote de tarifas comerciais agressivas, caso retorne à presidência em 2025. A proposta, batizada por críticos de “tarifaço”, ampliaria significativamente as barreiras a produtos estrangeiros, seguindo a política protecionista que marcou seu mandato anterior (2017-2021).
Quem está na mira?
De acordo com fontes próximas a Trump, o plano inclui:
– China: Tarifas acima de 60% para certos produtos, intensificando a guerra comercial.
– União Europeia: Taxas sobre veículos, aço, alimentos e bebidas, como vinho e queijos.
– México e Canadá: Revisão de benefícios do USMCA (acordo que substituiu o NAFTA).
– Índia, Vietnã e Brasil: Possíveis sobretaxas em setores como aço e commodities agrícolas.
Justificativa: “America First”
Trump defende que as medidas são necessárias para “trazer empregos de volta” aos EUA e reduzir o déficit comercial. Em comícios, ele afirmou: “Estamos sendo saqueados por nações que não jogam limpo. Isso vai acabar.”
Reações Internacionais
– China: Ameaçou retaliar com restrições a exportações americanas, como soja e chips.
– UE: Prometeu “resposta proporcional”, lembrando os conflitos na era Trump.
– Mercados: Bolsas globais reagiram com nervosismo ante o risco de inflação e desaceleração.
Impacto no Brasil
O Brasil, que exporta aço, alumínio e produtos agrícolas, pode sofrer sanções indiretas. Em 2024, os EUA foram o 2º maior destino das vendas externas brasileiras. Especialistas alertam para pressão no preço da soja e carnes se as tarifas avançarem.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, na tarde desta quarta-feira, 2, tarifas de ao menos 10% sobre as importações de produtos de outros países.
Não há uma alíquota única padronizada para todos os países, conforme era esperado.
As tarifas e os países atingidos pelo ‘tarifaço’ foram exibidos por Trump em uma tabelão.
Veja alguns exemplos:
China: 34%
UE: 20%
Vietnã: 46%
Taiwan: 32%
Japão: 24%
Índia: 26%
Coréia: 25%
Brasil: 10%
Reino Unido: 10%
África do Sul: 30%