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    Uma em cada quatro gestantes precisa viajar para dar à luz no país

    A indígena Daniela Souza quase perdeu a bebê por causa de uma anemia profunda intrauterina. Ela mora em São Gabriel da Cachoeira, a quase 900 quilômetros de Manaus. Daniela só conseguiu dar à luz com segurança depois de ser levada para a capital amazonense. Uma transferência que só foi possível graças a um programa que oferece atendimento à distância.

    “Tiramos o feto vivo, saudável na medida do possível, mas muito grave. Se ela não tivesse a oportunidade de vir até Manaus, com apoio do TelePNAR, esse feto teria morrido”, afirmou Carlos Henrique, obstetra da Ufam (Universidada Federal do Amazonas).

    O programa, chamado de Telemonitoramento de Pré-Natal de Alto Risco no Estado do Amazonas, é uma parceria da universidade e do Ministério da Saúde.

    O trajeto que Daniela fez até o hospital foi feito de avião, durou duas horas. De barco, seriam dois dias e meio de viagem. A agilidade foi crucial para salvar a vida da Eloá, que está na UTI de uma maternidade pública de Manaus.

    “Depois de 16 dias vi ela de olho aberto pela primeira vez. Hoje ela deu até um chorinho”, contou Daniela.

    Norte e Nordeste
    Assim como a Daniela, diversas mães precisam viajar para conseguir dar à luz. Um estudo da Fiocruz apontou que, no Brasil, uma a cada quatro grávidas precisa viajar para ter o a um parto hospitalar. As distâncias percorridas variam, dependendo da região do país. Mas o Norte e o Nordeste se destacam.

    Nessas regiões, as gestantes percorrem de 57 a 133 quilômetros para ter o bebê. Já no Centro-Oeste, Sul e Sudeste, são entre 37 e 56 quilômetros.

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