O assassinato da manhã do dia 16 de janeiro de 2021 em Rondonópolis: Com a morte brutal e inexplicada de Terezinha Silva de Souza, ex-presidente do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear).
Agora, quatro anos depois, o julgamento de um suspeito com uma ligação direta ao crime promete novos desdobramentos. Edvan de Souza Santos, ex-policial militar, estará no banco dos réus na próxima quarta-feira, dia 19 de Março às 9h, perante o Tribunal do Júri.
Embora o processo esteja envolto em sigilo, uma trama de evidências minuciosamente coletadas pela Polícia Civil sugere um envolvimento por parte de Edvan. A Honda CB 300 vermelha fortemente associada ao crime, abandonada às margens da BR-364, se tornou um símbolo da investigação. Identificada, rastreada e conectada a outros cinco homicídios em Pontes e Lacerda, a moto serve como um fio condutor que une não apenas cenas de crime, mas possivelmente também mandantes.
Pressionado por uma cadeia de evidências que se estendem a partir de câmeras de segurança, Edvan, que já estava sob o olhar crítico das autoridades devido a seu envolvimento em outros crimes, foi detido na “Operação Letífero”. A Operação visava resolver uma série de homicídios onde o modus operandi e a presença da CB 300 vermelha formaram um padrão perturbador e recorrente.
Enquanto o júri delibera sobre a culpa ou inocência de Edvan, uma pergunta maior paira sobre a cidade: quem realmente ordenou a execução de Terezinha? Será que o ex-policial decidiu agir por conta própria, ou estaria ele a serviço de interesses obscuros? As respostas poderão emergir durante o julgamento, oferecendo um vislumbre da verdadeira face do crime que abalou Rondonópolis.
Com a atenção novamente focada no Tribunal do Júri, a sociedade aguarda não apenas por justiça, mas por uma revelação sobre as forças invisíveis que orquestraram uma sequência de crimes friamente calculados. A audiência promete pontuar um capítulo crucial no desvendar desse mistério complexo: quem mandou matar Terezinha Silva de Souza?