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    Terra indígena em MT vira pântano após devastação causada por garimpo; PF destrói maquinários em operação

    Imagens aéreas registradas durante a Operação Rondon, deflagrada pela Polícia Federal entre quarta (12) e quinta-feira (13), revelam a destruição ambiental na Terra Indígena Sararé, em Mato Grosso. O território, que abriga o povo Nambikwara, foi transformado em um verdadeiro pântano de lama devido à ação do garimpo ilegal.

    Durante a operação, que contou com apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), foram destruídas escavadeiras hidráulicas, motores estacionários e outros equipamentos utilizados na extração ilegal de ouro. Além disso, munições de vários calibres, celulares, anotações e outros objetos foram apreendidos.

    A ação teve como objetivo frear a exploração ilegal de recursos naturais na Terra Indígena Sararé e combater crimes como usurpação de bens da União, crimes ambientais, porte ilegal de armas e até homicídios motivados por disputas territoriais, segundo a Polícia Federal.

    A PF informou que segue com as investigações para identificar os responsáveis pela atividade ilegal e adotar novas medidas para coibir o avanço do garimpo na região.

    TI com maiores ocorrências de garimpo no Brasil
    A Terra Indígena Sararé é uma área que abrange os municípios de Conquista D’Oeste, Nova Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade. Oficialmente, a TI é ocupada pelo povo Nambikwara.

    Nos últimos anos, a região tem sido alvo de uma intensificação das atividades garimpeiras, que ameaçam não apenas a integridade do meio ambiente, mas também a saúde e os modos de vida das comunidades indígenas locais.

    Alvo de garimpeiros
    Na região da Terra Indígena, a Polícia Federal realizou várias fases da operação para desativação de garimpo ilegal. A primeira foi em maio de 2020, quando policiais desocuparam um garimpo ilegal de ouro na região. Porém, após a saída das equipes, os garimpeiros invadiram o local novamente.

    A segunda etapa foi deflagrada em março de 2021 e apreendeu instrumentos usados na exploração clandestina. A desocupação foi determinada pela Justiça de Cáceres, e foi realizada por 50 policiais federais e mais de 100 militares do Exército Brasileiro.

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